EURITMIA PEDAGÓGICA
Breve histórico:
A euritmia foi criada por Rudolf Steiner em 1912. Nessa época a dança vivia um tempo de grandes mudanças. Já não queriam mais usar as sapatilhas de ponta, os vestidinhos apertados, nem ser corrigidos por espelhos. Grandes bailarinos como Nijinski, Martha Graham e Isadora Duncan se questionavam como dançar livres de regras endurecedoras incluindo os sentimentos, as emoções em cada gesto; eles queriam dançar aquilo que vive dentro da alma. Justamente nesses anos de mudança uma jovem de 19 anos (Lory Meier-Smits) pergunta à Rudolf Steiner se há um modo de dançar com o corpo, alma e espírito, ou seja, se há um tipo de movimento, dança ou ginástica levando o conhecimento espiritual do ser humano em consideração. Começa então um intenso trabalho entre Rudolf Steiner, sua mulher (Marie Steiner Von Sievers) e Lory. O fruto desse trabalho foi a profunda pesquisa da fala humana. A base dessa nova dança que foi surgindo paulatinamente que hoje é a euritmia, são os gestos e movimentos da nossa fala. Não somente o conteúdo mas tudo que envolve a fala: a força dos músculos, a vibração do som, a dança da laringe e da prega vocal, o baile do ar que é moldado conforme a pronúncia dos fonemas do nosso alfabeto. E não parou por aí, ampliou-se o trabalho para a música desenvolvendo gestos para cada tom e intervalo musical. Mais tarde vieram os gestos anímicos, os gestos do zodíaco e dos planetas que fazem parte do nosso cosmos. Temos na euritmia a possibilidade de trazer o macrocosmo e o microcosmo em harmonia, dialogando, dançando entre gestos que fazem parte do nosso universo.
Nas escolas:
Em 1924 Rudolf Steiner elaborou juntamente com professore das escolas Waldorf um currículo para as crianças. A euritmia está como contra ponto para educação física e a aula de jógos. Assim a criança pode fazer o balanço entre um movimento físico-esportivo e físico-criarivo. Até os 9 de idade a aula acontece em roda e por meio da imitação a criança vivencia um universo de possibilidades. Carregada por historias e poesias, músicas e ritmos a criança tem a possibilidade de mergulhar e se identificar com vários personagens.
A euritmia dá a chance para acriança voar como um pássaro, rodopiar como o vento e deitar nas ondas do mar, se vestir como uma princesinha e galopar como um cavaleiro. Tudo isso envolvido com os mágicos gestos dos fonemas do nosso alfabeto. Ela pode ser uma fada que flutua com leveza ou um dragão que cospe fogo e derrepente se transformar num anão! Que maravilha, a vida é bela!!! A criança dá vazão à criatividade e fantasia revestida por gestos plenos de sentido.
Outro aspecto de suma importância é que a euritmia cultiva a concentração, coordenação, destreza e habilidade corporal. Aqui ela desenvolve todo o sistema nervoso, o sistema motor e o sistema rítmico de forma harmoniosa e saudável. A criança pode vivenciar a atuação refrescante e vitalizante dos movimentos, dando mais capacidade de assimilar outras matérias.
Para que os gestos e coreografias possam ser visíveis e mais expressivos usamos uma bata. A bata também dá o sentimento de união e de estarmos juntos a serviço de um acontecimento social, um encontro onde cada indivíduo possa brilhar com sua própria luz.
A sapatilha também é de extrema importância, pois ela dá ao pé firmeza e ao mesmo tempo delicadeza. Não costumamos fazer euritmia de meias, cada passo escorregadio traz, pouca forma, indisciplina e insegurança.
Muitos perguntam por que não se faz euritmia em espaço aberto, descalços e bem à vontade. Pois a euritmia é volátil, se dispersa e fica terrivelmente cansativo!!! Ela precisa de um espaço fechado e amplo, claro e arejado. Para os pequenos a aula ocorre na própria sala de aula ou no jardim.
No jardim da infância a aula é uma vez por semana e tem duração de 20 a 30min. No ensino fundamental a aula também é uma vez por semana e de 45min. Para dar o gostinho de “quero mais”!
Breve histórico:
A euritmia foi criada por Rudolf Steiner em 1912. Nessa época a dança vivia um tempo de grandes mudanças. Já não queriam mais usar as sapatilhas de ponta, os vestidinhos apertados, nem ser corrigidos por espelhos. Grandes bailarinos como Nijinski, Martha Graham e Isadora Duncan se questionavam como dançar livres de regras endurecedoras incluindo os sentimentos, as emoções em cada gesto; eles queriam dançar aquilo que vive dentro da alma. Justamente nesses anos de mudança uma jovem de 19 anos (Lory Meier-Smits) pergunta à Rudolf Steiner se há um modo de dançar com o corpo, alma e espírito, ou seja, se há um tipo de movimento, dança ou ginástica levando o conhecimento espiritual do ser humano em consideração. Começa então um intenso trabalho entre Rudolf Steiner, sua mulher (Marie Steiner Von Sievers) e Lory. O fruto desse trabalho foi a profunda pesquisa da fala humana. A base dessa nova dança que foi surgindo paulatinamente que hoje é a euritmia, são os gestos e movimentos da nossa fala. Não somente o conteúdo mas tudo que envolve a fala: a força dos músculos, a vibração do som, a dança da laringe e da prega vocal, o baile do ar que é moldado conforme a pronúncia dos fonemas do nosso alfabeto. E não parou por aí, ampliou-se o trabalho para a música desenvolvendo gestos para cada tom e intervalo musical. Mais tarde vieram os gestos anímicos, os gestos do zodíaco e dos planetas que fazem parte do nosso cosmos. Temos na euritmia a possibilidade de trazer o macrocosmo e o microcosmo em harmonia, dialogando, dançando entre gestos que fazem parte do nosso universo.
Nas escolas:
Em 1924 Rudolf Steiner elaborou juntamente com professore das escolas Waldorf um currículo para as crianças. A euritmia está como contra ponto para educação física e a aula de jógos. Assim a criança pode fazer o balanço entre um movimento físico-esportivo e físico-criarivo. Até os 9 de idade a aula acontece em roda e por meio da imitação a criança vivencia um universo de possibilidades. Carregada por historias e poesias, músicas e ritmos a criança tem a possibilidade de mergulhar e se identificar com vários personagens.
A euritmia dá a chance para acriança voar como um pássaro, rodopiar como o vento e deitar nas ondas do mar, se vestir como uma princesinha e galopar como um cavaleiro. Tudo isso envolvido com os mágicos gestos dos fonemas do nosso alfabeto. Ela pode ser uma fada que flutua com leveza ou um dragão que cospe fogo e derrepente se transformar num anão! Que maravilha, a vida é bela!!! A criança dá vazão à criatividade e fantasia revestida por gestos plenos de sentido.
Outro aspecto de suma importância é que a euritmia cultiva a concentração, coordenação, destreza e habilidade corporal. Aqui ela desenvolve todo o sistema nervoso, o sistema motor e o sistema rítmico de forma harmoniosa e saudável. A criança pode vivenciar a atuação refrescante e vitalizante dos movimentos, dando mais capacidade de assimilar outras matérias.
Para que os gestos e coreografias possam ser visíveis e mais expressivos usamos uma bata. A bata também dá o sentimento de união e de estarmos juntos a serviço de um acontecimento social, um encontro onde cada indivíduo possa brilhar com sua própria luz.
A sapatilha também é de extrema importância, pois ela dá ao pé firmeza e ao mesmo tempo delicadeza. Não costumamos fazer euritmia de meias, cada passo escorregadio traz, pouca forma, indisciplina e insegurança.
Muitos perguntam por que não se faz euritmia em espaço aberto, descalços e bem à vontade. Pois a euritmia é volátil, se dispersa e fica terrivelmente cansativo!!! Ela precisa de um espaço fechado e amplo, claro e arejado. Para os pequenos a aula ocorre na própria sala de aula ou no jardim.
No jardim da infância a aula é uma vez por semana e tem duração de 20 a 30min. No ensino fundamental a aula também é uma vez por semana e de 45min. Para dar o gostinho de “quero mais”!
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